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domingo, 5 de julho de 2009

Mangá em solo baiano


por: Priscila Bastos


A febre japonesa denominada de “mangá” chega ao Brasil e já tem muitos adeptos. O mangá ou manga é a palavra usada para designar as histórias em quadrinhos feitas no estilo japonês. Vários mangás dão origem a animes, que são os mangás que são exibidos na televisão, em vídeo ou em cinemas.
Os mangás têm suas raízes no período Nara (século VIII d.C.) com a chegada dos primeiros rolos de pinturas japonesas: os emakimono. Eles associavam pinturas e textos que juntos contavam uma história à medida que eram desenrolados. O primeiro desses emakimono, o Ingá Kyô, é a cópia de uma obra chinesa e separa o texto da pintura.
A primeira associação relacionada a mangá, a Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações, foi criada em 3 de fevereiro de 1984, o "boom" dos mangás no Brasil aconteceu por volta de dezembro de 2000, com o lançamento dos títulos Samurai X, Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco pelas editoras JBC e a Conrad (antiga Editora Sampa).
Os jovens brasileiros estão focados nesta nova “onda”, muitos gostam de desenhar mangá e conseguem até lucrar com este “hobby”. Como é o caso do baiano Dannilo Quadros, 22 anos, que desenha mangá há sete anos. “Ah! Eu sou apaixonado pelo traço, pela delicadeza do traço. A caracteristica peculiar do traço que é uma coisa bem limpa e bastante artístico. Também porque a cultura é uma coisa completamente diferente do que eu vivo no meu cotidiano”, explica Danillo.
O mangá possui vários gêneros desde shoujo (voltado para um público feminino jovem), shounen (voltado para um público feminino jovem), mecha (animes caracterizados por rôbos gigantes, entre outros. Atraves destes genêros e da criatividade do artista que os mangás vêm fazendo uma história de sucesso onde chega.

Japão chega à Bahia
São muitos adeptos e admiradores da arte em Salvador, os jovens soteropolitanos fogem à regra e estendem a bandeira do Japão em solo de muita festa e acarajé.
O estudante de jornalismo, Manoel Arthur, 21 anos, acredita que a cultura japonesa estra chegando a Bahia através dos mangás “mostra que não somos só a terra do axé como de todas as culturas”.
“O mangá propicia um novo olhar aos jovens, estar em contato com outros traços e cultura são importantes para o crescimento e a amadurecimento desta geração, falou a estudante de psicologia, Paloma Alves, 20 anos”.
Ela alerta para que o “hobby” não se transforme em um problema, explica que o jovem deve entender que assim como o vicio em programas de computador o simples lazer de desenhar, também deve ser observado para não virar uma dependência. E ressalta que a pessoa deve entender que o desenho lhe é exterior, para não haver a imaginação de que o individuo é o personagem.










*Confira ainda: A entrevista na integra e o video de Danillo desenhando um mangá.
**e MAIS: Album com desenhos de Dannilo

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