O olhar de uma criança aflita no sinal demonstra a calamidade que vivemos na sociedade brasileira. A desigualdade na qual uma minoria tem acesso a educação, lazer e saúde e a maioria está à mercê do destino, de uma reviravolta, de um "quem sabe amanhã?".
Chocados todos ficamos, com as notícias na TV de assalto, violência e desigualdade. Mas enquanto o problema não passa da nossa porta para dentro, apenas nos assustamos e comentamos, comentários estes que não passam da hora de dormir e no outro dia ninguém lembra mais daquela reportagem, daquela cena vista no dia anterior.
O maior problema do Brasil não é o tráfico, a violência, a desigualdade, mas sim a falta de iniciativa, de projetos e de grito. Ah! Gritamos sim, mas quando atinge o nosso cercado, quando a ameaça aflinge aqueles que estão proxímos e são do memso sangue.
Mas ainda existe isso de sangue? E como!! Apenas aqueles que saíram do nosso ventre, que fazem parte da nossa família terrena que merecem nossas palavras de reivindicação. O esgoísmo que não nos permite vê que somos todos irmãos faz com que câncer e gripe suína levem embora quem amamos e quem nem conhecemos.
Para muitos religiosos é o final dos tempos, Jesus está vindo e o dia do juízo final vai chegar, mas uma certeza nós temos, o chamado esta aí a todo instante e nós que não o atendemos.
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