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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Pingue- pongue

A estudante de jornalismo, poeta e fotografa, Jeniffer Pinho, 20 anos, com uma enorme simpatia e um grande carisma falou da carreira e das dificuldade para seguir o seu sonho. Ela contou com exclusividade que está escrevendo um livro de contos e poemas: Confira na íntegra a entrevista!



REPORTER - Porque escolheu o curso de Jornalismo?
JENIFFER- Jornalismo. Faço esse curso porque sempre gostei de escrever, de comunicar. Acho fascinante o rádio, a televisão e principalmente a fotografia.

R - Quais os seus atuais trabalhos em jornalismo? Do qual mais gosta e por quê?
J - Sou estagiaria da Radio UNIJORGE. Fotográfa nas horas vagas, para aniversários, festas, books e escrevo poemas também no meu blog: http://subindonotelhado.blogspot.com e tenho uma página na internet com as minhas fotos que tiro: www.flickr.com/subindonotelhado. Estou escrevendo meu livro de contos e poemas também.


R - Qual o maior aprendizado que o trabalho como jornalista já lhe trouxe?
J-Como jornalista, eu passei a ouvir as pessoas, o que as pessoas têm a dizer, passei a respeitar a opinião de cada um.

R - O sonho de cursar jornalismo já lhe exigiu algum sacrifício?
J - Em busca do sonho de cursar jornalismo, sair de minha cidade Alagoinhas, ainda com 17 anos e fui para Feira de Santana. De inicio ia e voltava de ônibus todos os dias, mas devido a um assalto que sofri a noite enquanto esperava o ônibus para voltar, decidir ir morar em Feira de Santana. O que me fez abrir os olhos em relação à cidade e a faculdade em que estudava. A cidade não me atraia, não abria meus horizontes como jornalista, então decidi vir para Salvador em 2007, o que mudou totalmente a minha vida para melhor.

R - Quais as frustrações e benefícios de se trabalhar na área da comunicação?
J-Todo mundo fantasia muito a profissão jornalista, mas tem que ralar muito para chegar lá e hoje em dia, ou você depende de um QI ou depende da sua capacidade tanto financeira quanto criativa, para montar um negocio próprio e conseguir chegar aonde se quer. Acredito que um dos benefícios é isso, você poder atuar em varias setores da comunicação, está sempre interagindo com diferentes pessoas.

R - Qual o lazer que você gosta?
J - Muitos... Mas relacionado à comunicação. Fotografar. Fotografia para mim é paixão.

R - Como você enxerga a mulher da atualidade?
J - A mulher atual é símbolo de independência. Deixou o fogão e foi atrás de uma profissão, sem jamais abandonar a família.



R - Por ser uma jovem e ser consciente dos estudos e desempenhar funções no jornalismo e na vida pessoal, você é uma grande mulher, o que acha do dia da mulher?

J - Para mim, assim como muitas datas comemorativas, são meramente comerciais. Dia da mulher é todo dia.

R - O que você comemora no dia 8 de março?

J - Sinceramente nada. Não faço parte de nenhum grupo ativista, para sair protestando algo, ou coisa do tipo. Dia de protestar é todo dia, por respeito, por direitos... Enfim todo o dia temos que lembrar quem somos, porque estamos aqui, acredito que não é preciso uma data, para lembrar que eu sou mulher, que preciso me proteger do câncer, lutar pelos meus direitos ou coisas parecidas.

R- Qual a mensagem que deixa para as mulheres no dia 8 de março?

J- O dia da Mulher é todo dia. Não precisamos de uma data para ser lembrada, devemos ter consciência todos os dias de quem somos, e está sempre lutando por nosso lugar, nossa independência.








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