O forró é uma festa brasileira de origem nordestina que em todo ano na festa junina é o ritmo tradicional da festa. Atualmente com o advento de outros ritmos nas festas juninas não só o habitual, forró pé de serra, faz as pessoas dançarem. Hoje o forró elétrico e o forró universitário trazem a festa de São João um estilo diferenciado, que mais parece época de Carnaval.
Esta situação que o forró vem enfrentando com a implantação de outros ritmos e instrumentos geram polêmica, há muitos adeptos que acham inevitável esta transformação, outros acham que compromete a cultura.
O Procurador Regional do Ministério Público do Trabalho, Manoel Jorge e Silva Neto, com intuito de preservar a cultura apelou para a justiça, entrou com uma ação solicitando a proibição de bandas de Axé Music nas festas de São João da Bahia este ano.
Para o antropólogo Antônio Godi “a tradição tem que ser preservada onde o contexto que nós vivemos é contemporâneo, bastante mesclado, misturado, hibrido. É claro que é preciso preservar a tradição, mas é preciso também advogar em favor do direito de ter a música dos artistas de realimentar a criação e principalmente agora nesse mundo contemporâneo as coisas são muito mais rápidas, misturadas, agora não pode comprometer a tradição.”
O Forró do Galinho, evento promovido há dez anos pela TV Aratu, aconteceu no final de semana, no Parque Costa Azul. As quadrilhas dançaram ao som do famoso forró pé de serra, o evento teve comidas e roupas típicas, o arraiá foi bastante tradicional.
Uma das organizadoras do evento, Potyra Alagô, falou do evento que acontece todos os anos, sendo antes a entrada paga e agora a entrada é gratuita, “o que possibilita que as pessoas vivam na cidade o São João do interior”, explicou.
Embora existam muitas divergências em relação a musicalidade no São João, os novos Artistas investem num ritmo diferente na esperança de tocar a vontade na festa deste ano.
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